VOCÊ SABE O QUE É "METAVERSO" ?
Janeiro 10, 2022
Escrito pela Equipa TROUCHA NEWS
Créditos: A. Solano/Shutterstock
A expressão metaverso é um neologismo que resulta da união das palavras "meta" e "universo", sendo que meta é um prefixo grego que significa “além de” ou “depois de” alguma coisa. Metaverso designa assim algo que está além da realidade física, representando um ambiente imersivo como um espaço-tempo.
A expressão surge pela primeira vez no livro de ficção científica "Snow Crash", da autoria do escritor norte-americano Neal Stephenson, lançado em 1992. No livro, a expressão refere-se à convergência das realidades física, aumentada e virtual num único espaço online partilhado.
Metaverso na prática
Na prática, o conceito refere-se a um espaço virtual partilhado por pessoas que utilizam tecnologias como realidade virtual e realidade aumentada para interagir com o próprio espaço imersivo, com conteúdos e com outras pessoas dentro do espaço através de avatares.
O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, deu uma explicação esclarecedora sobre o que este conceito representará no nosso dia-a-dia durante o anúncio da mudança do nome da sua empresa em 2021:
"Você será capaz de fazer quase tudo que você possa imaginar — reunir-se com amigos e família, trabalhar, aprender, brincar, fazer compras, criar, bem como ter experiências completamente novas que realmente não se encaixam na forma como pensamos sobre computadores ou telemóveis hoje."
Sendo constituído por representações da realidade física, no metaverso o usuário pode encontrar terrenos à venda, serviços, hospitais, bancos, bares, eventos a decorrerem, e pode interagir virtualmente com todos eles.
Empresas envolvidas na corrida pelo metaverso
O desafio actual das empresas envolvidas no desenvolvimento das tecnologias imersivas que compõem o metaverso é melhorar e simplificar o seu uso, à medida em que se aumentam os casos de uso para o metaverso (trabalho, lazer, serviços públicos, etc.)
Actualmente, além da Meta, várias outras empresas estão empenhadas no desenvolvimento de tecnologias de hardware e software que lhes permitirão criar os seus próprios metaversos. Dentre estas, destacam-se a NVIDIA, Microsoft, Google e a Nike.
No caso da NVIDIA, a empresa disponibilizou recentemente o Omniverse, uma plataforma de construção de metaversos. Segundo a empresa, a plataforma vai permitir que criadores, designers e engenheiros construam mundos virtuais de forma colaborativa num único ecossistema de hardware e software.
A Nike, em parceria com a plataforma de jogos online Roblox, está a desenvolver o seu metaverso: o Nikeland. Neste universo imersivo, os usuários poderão usar os produtos da Nike e praticar desportos de forma virtual com os seus avatares.
A Meta também está a apostar fortemente na realidade aumentada e virtual, e considera estas tecnologias o futuro das redes sociais.
Estando actualmente a desenvolver um modelo de óculos de realidade virtual, a empresa pretende construir um mundo virtual no qual as pessoas poderão criar avatares para se conectarem em qualquer parte do mundo, entre outras funcionalidades.
Portanto, a aplicação do metaverso é transversal a quase tudo o que conhecemos, indo desde uma simples conversa interactiva a trabalhos integrados com algum sistema de computador num futuro próximo.
Contudo, a ideia da adaptação das pessoas à uma realidade completamente imersiva, como prometem maior parte das empresas envolvidas no desenvolvimento desta tecnologia, poderá levar algum tempo para ser assimilada, isto para não citar as várias discussões sobre privacidade digital que o assunto já suscitou e vai suscitar no futuro.
Fonte: Portal de TI
Escrito pela Equipa TROUCHA NEWS
Créditos: A. Solano/ShutterstockA expressão metaverso é um neologismo que resulta da união das palavras "meta" e "universo", sendo que meta é um prefixo grego que significa “além de” ou “depois de” alguma coisa. Metaverso designa assim algo que está além da realidade física, representando um ambiente imersivo como um espaço-tempo.
A expressão surge pela primeira vez no livro de ficção científica "Snow Crash", da autoria do escritor norte-americano Neal Stephenson, lançado em 1992. No livro, a expressão refere-se à convergência das realidades física, aumentada e virtual num único espaço online partilhado.
Metaverso na prática
Créditos: A. Solano/Shutterstock
Na prática, o conceito refere-se a um espaço virtual partilhado por pessoas que utilizam tecnologias como realidade virtual e realidade aumentada para interagir com o próprio espaço imersivo, com conteúdos e com outras pessoas dentro do espaço através de avatares.
O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, deu uma explicação esclarecedora sobre o que este conceito representará no nosso dia-a-dia durante o anúncio da mudança do nome da sua empresa em 2021:
"Você será capaz de fazer quase tudo que você possa imaginar — reunir-se com amigos e família, trabalhar, aprender, brincar, fazer compras, criar, bem como ter experiências completamente novas que realmente não se encaixam na forma como pensamos sobre computadores ou telemóveis hoje."
Sendo constituído por representações da realidade física, no metaverso o usuário pode encontrar terrenos à venda, serviços, hospitais, bancos, bares, eventos a decorrerem, e pode interagir virtualmente com todos eles.
Empresas envolvidas na corrida pelo metaverso
Créditos: Reuters
O desafio actual das empresas envolvidas no desenvolvimento das tecnologias imersivas que compõem o metaverso é melhorar e simplificar o seu uso, à medida em que se aumentam os casos de uso para o metaverso (trabalho, lazer, serviços públicos, etc.)
Actualmente, além da Meta, várias outras empresas estão empenhadas no desenvolvimento de tecnologias de hardware e software que lhes permitirão criar os seus próprios metaversos. Dentre estas, destacam-se a NVIDIA, Microsoft, Google e a Nike.
No caso da NVIDIA, a empresa disponibilizou recentemente o Omniverse, uma plataforma de construção de metaversos. Segundo a empresa, a plataforma vai permitir que criadores, designers e engenheiros construam mundos virtuais de forma colaborativa num único ecossistema de hardware e software.
A Nike, em parceria com a plataforma de jogos online Roblox, está a desenvolver o seu metaverso: o Nikeland. Neste universo imersivo, os usuários poderão usar os produtos da Nike e praticar desportos de forma virtual com os seus avatares.
A Meta também está a apostar fortemente na realidade aumentada e virtual, e considera estas tecnologias o futuro das redes sociais.
Estando actualmente a desenvolver um modelo de óculos de realidade virtual, a empresa pretende construir um mundo virtual no qual as pessoas poderão criar avatares para se conectarem em qualquer parte do mundo, entre outras funcionalidades.
Portanto, a aplicação do metaverso é transversal a quase tudo o que conhecemos, indo desde uma simples conversa interactiva a trabalhos integrados com algum sistema de computador num futuro próximo.
Contudo, a ideia da adaptação das pessoas à uma realidade completamente imersiva, como prometem maior parte das empresas envolvidas no desenvolvimento desta tecnologia, poderá levar algum tempo para ser assimilada, isto para não citar as várias discussões sobre privacidade digital que o assunto já suscitou e vai suscitar no futuro.
Fonte: Portal de TI
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